Somos um país de brandos costumes, a nossa história demonstra que nem fomos maus colonizadores, durante o salazarismo fomos capazes de fazer uma revolução pacífica, mas já não somos uma país iletrado, ainda que os doutores e licenciados nos tenham feito algum bem. Estamos cansados! Vejo pais que lutaram toda a vida para puderem dar um futuro aos filhos, cumpriram a sua parte e os filhos continuam debaixo do seu teto sem saber bem o que fazer com o tanto que lhe deram. Pais, filhos e todas as classes profissionais estão desencantadas e forçosamente com o futuro hipotecado e desmotivados para o que aí não vem. O pais envelhece porque não há novos, já todos estamos velhos, os casais não têm filhos porque não há educação, não há saúde...os pilares da sociedade ameaçam ruir e por pouco sempre os nossos brandos costumes vão aguentar a fome dos nossos filhos.
Leitura agradável, mas não brilhante. É um livro que se lê facilmente, apesar de não me ter cativado no início. Para ser sincera só a mais de meio consegui nutrir algum interesse pela história. Até lá, achei o livro banal, expectável e cinematográfico. Considero que não é um livro mau, apenas não é a minha onda. Então, relata a história de uma rapariga amish, que é acusada de matar o seu próprio filho à nascença e da sua advogada cosmopolita e mal resolvida amorosamente. A advogada não acredita na sua inocência, mas resolve ajudá-la a pedido de Leda, sua tia. Depois disso surgem as peripécias. A advogada acaba por acreditar na sua inocência quando ela se considera culpada, entretanto reapaixona-se pelo psicólogo que defende a acusada, que por sua vez era um namorado antigo. A acusada revela, aos poucos, a verdadeira história da noite da morte e enfrenta a dificuldade entre escolher o pai do filho, pertencente ao mundo normal e a sua vida simples de amish. O que lhe aconteceu? É c
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