Este livro, cuja autora é Silvia Miguens, agradou-me. Conta a história da czarina Catarina, conhecida pelos mais próximos como Figchen. Nascida para reinar, conviveu com as intrigas do poder e as malhas da suprema ambição. Procurou em todos os homens o amor de Georgie, seu tio e primeiro amor. Apaixonou-se pela Rússia, sendo alemã, tornou-se uma mulher de força e com força que, a dada altura, cegou pelo poder e colocou-o acima da emoção. Odiada por muitos, amada por outros e sempre apaixonada. Julgada por todos, como as mulheres de carácter sempre o são.
A minha edição é da Casa das Letras e possui 303 páginas.
"- Ninguém poderia tê-lo expressado melhor - disse o embaixador Ségur, entregando-me um copo.
- Meu querido Ségur, sempre galante... Mas é apenas uma brincadeira. Sabe que não poderia tolerar coisa alguma se não fosse pelos amigos.
- E pelas amigas - esclareceu a minha Dagchov, que não se separava de nós desde que fora nomeada por mim diretora da Academia Russa, perante o desconcerto de todos.
- Isso não exige esclarecimento. Deixemos agora que o embaixador Ségur nos conte sobre as terras da América.
- Da Venezuela? Foi uma viagem maravilhosa. Aquelas paragens são incríveis.
- E do tal Francisco de Miranda...
- Sem dúvida que precisa de ajuda. É um grande homem, que caiu em descrédito junto dos espanhóis. Até lhe foi proibido usar uniforme. Afinal de contas, procura apenas que os seus partidários se tornem independentes do rei.
- E parece-lhe pouca coisa, embaixador? - inquiriu Mamonov a Ségur, oferecendo-lhe um doce. - Não será um projecto insignificante, certamente.
- Nem fácil de levar a cabo - abreviou Laharpe.
- E o que pensa que irão fazer sem a autoridade do seu rei? - perguntei."
A minha edição é da Casa das Letras e possui 303 páginas.
"- Ninguém poderia tê-lo expressado melhor - disse o embaixador Ségur, entregando-me um copo.
- Meu querido Ségur, sempre galante... Mas é apenas uma brincadeira. Sabe que não poderia tolerar coisa alguma se não fosse pelos amigos.
- E pelas amigas - esclareceu a minha Dagchov, que não se separava de nós desde que fora nomeada por mim diretora da Academia Russa, perante o desconcerto de todos.
- Isso não exige esclarecimento. Deixemos agora que o embaixador Ségur nos conte sobre as terras da América.
- Da Venezuela? Foi uma viagem maravilhosa. Aquelas paragens são incríveis.
- E do tal Francisco de Miranda...
- Sem dúvida que precisa de ajuda. É um grande homem, que caiu em descrédito junto dos espanhóis. Até lhe foi proibido usar uniforme. Afinal de contas, procura apenas que os seus partidários se tornem independentes do rei.
- E parece-lhe pouca coisa, embaixador? - inquiriu Mamonov a Ségur, oferecendo-lhe um doce. - Não será um projecto insignificante, certamente.
- Nem fácil de levar a cabo - abreviou Laharpe.
- E o que pensa que irão fazer sem a autoridade do seu rei? - perguntei."
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