Olá,
a minha última leitura foi Sou o último judeu, de Chil Rajchman. É um livro com 140 páginas, que se lê muito rapidamente para quem bom estômago para digerir a atrocidade de uma descrição pormenorizada do que foi um campo de exterminação.
O autor, é também o sobrevivente de Treblinka. Destinado à morte, tornou-se "dentista". Retirava os dentes de ouro ou de diamante que os mortos das câmaras de gás produziam. Aqui, ficamos a saber os horrores das casas dos horrores, a crueldade que não achamos possível pertencer a tantos humanos. A descrição sórdida do poder desvairado, que achamos apenas próprio de seriall killers. Medo!
Medo que o mundo se transforme novamente neste ódio terrível e indescritível. Medo que o Homem não tenha aprendido o suficiente. Já passou! Verdade que sim, mas não passou assim há tanto tempo e o desejo é que nunca se esqueçam, para que jamais se repita.
"De Inverno, os criminosos deixam as mulheres destinadas às câmaras de gás a um frio de vinte e cinco graus negativos. Há cinquenta centímetros de neve e os criminosos riem: "Que bonito!"
Em Dezembro de 1942 foram instaladas piras para queimar os cadáveres. Mas os cadáveres não queriam arder, por isso tiveram de construir um queimador segundo normas precisas. Enquanto um motor soprava o ar, os cadáveres eram regados com uma grande quantidade de gasolina. Mas continuavam a não querer arder correctamente. Quando muito, arderam assim uns mil corpos, o que não bastava aos assassinos."
Este livro tem também fotos (a preto e branco) de Treblinka, de oficiais e de ex-prisioneiros. A tradução foi feita por Telma Costa e a editora é a Teorema.
Recomendo a leitura a todos os que se interessam pelo tema.
a minha última leitura foi Sou o último judeu, de Chil Rajchman. É um livro com 140 páginas, que se lê muito rapidamente para quem bom estômago para digerir a atrocidade de uma descrição pormenorizada do que foi um campo de exterminação.
O autor, é também o sobrevivente de Treblinka. Destinado à morte, tornou-se "dentista". Retirava os dentes de ouro ou de diamante que os mortos das câmaras de gás produziam. Aqui, ficamos a saber os horrores das casas dos horrores, a crueldade que não achamos possível pertencer a tantos humanos. A descrição sórdida do poder desvairado, que achamos apenas próprio de seriall killers. Medo!
Medo que o mundo se transforme novamente neste ódio terrível e indescritível. Medo que o Homem não tenha aprendido o suficiente. Já passou! Verdade que sim, mas não passou assim há tanto tempo e o desejo é que nunca se esqueçam, para que jamais se repita.
"De Inverno, os criminosos deixam as mulheres destinadas às câmaras de gás a um frio de vinte e cinco graus negativos. Há cinquenta centímetros de neve e os criminosos riem: "Que bonito!"
Em Dezembro de 1942 foram instaladas piras para queimar os cadáveres. Mas os cadáveres não queriam arder, por isso tiveram de construir um queimador segundo normas precisas. Enquanto um motor soprava o ar, os cadáveres eram regados com uma grande quantidade de gasolina. Mas continuavam a não querer arder correctamente. Quando muito, arderam assim uns mil corpos, o que não bastava aos assassinos."
Este livro tem também fotos (a preto e branco) de Treblinka, de oficiais e de ex-prisioneiros. A tradução foi feita por Telma Costa e a editora é a Teorema.
Recomendo a leitura a todos os que se interessam pelo tema.
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