Avançar para o conteúdo principal

Dia da Mãe


A minha mãe não tem por hábito, nem tempo, passear na net. Nem saberá, por certo, a existência do meu blog, talvez nem saiba o que é um blog. É uma mãe daquelas que sempre fizeram o melhor que puderam e que a tenra idade permitia. É uma mãe para sempre, se é que possam haver mães em part-time. A minha mãe não é só minha, mas é com toda a certeza a melhor mãe que me podiam dar para amar e amar-me, é a mãe que hoje está de parabéns a duplicar: por ser mãe e por celebrar o aniversário. Porque palavras que diga serão sempre poucas para lhe dizer que gosto muito dela, porque talvez nunca saiba desta minha mensagem, desejo-lhe felicidade não só neste dia, mas para sempre e o resto digo quando a poder abraçar e falar silenciosamente. Ainda que às vezes sejas uma chata, és a melhor mãe do mundo. Obrigado mãe por seres tão forte e por toda a tua luta. Amo-te!

Comentários

Lovely Toys disse…
Palavras lindas! Eu sou mãe, e já há algum tempo que poderia ser avó. Mas hoje senti este dia especial com um sentimento duplo. Mimei a minha mãe e fui mimada pela minha filha. E foi bom demais!
A tua mãe não sabe do teu blog, nem do post que lhe dedicaste, mas acredito que não foi preciso ler estas palavras para saber o quanto a amas (mesmo nos momentos em que é muito chata. Somos todas um pouquinho, faz parte do poder de mãe).

Mensagens populares deste blogue

Eu Quero Viver - Nina Lugovskaia

Andei a ler este livro, terminei-o há 2 dias e tive uma grande desilusão. Bem, é certo que eu já não tinha gostado de "O Diário de Anne Frank", por isso, também não gostei deste. Passei o livro todo a pensar que a jovem era normalíssima apesar de viver no regime de Estaline. As preocupações eram as mesmas de qualquer jovem com a idade dela, aliás até a achei um pouco acriançada dadas as circunstâncias e os seus 18 anos de idade. Enfim, um fiasco! Não consigo gostar mesmo, porque fico sempre à espera de detalhes e pensamentos que eu acharia próprios da época e do contexto e acabo por achar que as jovens sofreram um bocado sim, mas isso não as fez diferentes da grande maioria dos jovens de hoje com a mesma idade, inclusivê esta abusa do egocentrismo e preocupação estética de uma forma quase doentia. Gostaria de ter mais para dizer, mas de facto, o livro não me despertou grande atenção. Na minha opinião: não comprem!

D. Sebastião e o vidente, de Deana Barroqueiro

É um calhamaço!! Conta com 629 páginas, rebuscadas, com um vocabulário erudito, muitas personagens, mas ... fascinante! Este livro, obviamente, relata a história de vida de D. Sebastião com todos os pormenores, desde a mãe que o deixou, à sua deformidade física, ao seu caráter, bravura... Assim, este pequeno rei, em tamanho e em idade, demonstrou a sua infantilidade nos rasgos de bravura. Inocente, sonhava com a guerra, mas soube antever os interesseiros que lhe apareceram pelo caminho. Existe também Miguel, um menino que nasceu no mesmo dia que ele e que o acompanha ao longo da história, mas que acaba por nunca conseguir aproximar-se o suficiente. É ele o vidente do título, mas a sua personagem acaba por não ser muito "útil", uma vez que é incapaz de mudar o rumo dos acontecimentos, limita-se a admirá-lo ao ponto de o acompanhar à morte. Quem não conhece D. Sebastião, o desejado, aquele que desapareceu em Alcácer Quibir e que regressará envolto no nevoeiro. Cá te es...

Se isto é um Homem, Primo Levi

Já andava na minha prateleira há algum tempo, mas eu não me decidia. O tema agradava-me, mas tinha medo de me dececionar. Temia que fosse demasiado filosófico... Comecei e já não parei. Não é uma leitura simples, mas também não é um quebra-cabeças.  Primo Levi, judeu italiano, apanhado pela máquina nazi, foi capturado em Auschwitz. Este o nome que ninguém deveria esquecer, para que nunca nos esqueçamos que o ser humano consegue ser animalesco pela sobrevivência e pelo poder da crueldade. Convenhamos que, ninguém, com um mínimo de valores, conseguirá tratar desta forma outro ser humano diariamente, durante anos. Primo Levi, que viria a falecer em consequência de uma queda na escada do prédio onde vivia, sobreviveu ao campo de concentração. Sobreviveu porque no meio do azar, teve sorte. Sorte por ter apanhado escarlatina e não ter sido encaminhado para a caminhada da morte , sorte por ter conhecimentos de química e ter conseguido manter-se quente no laboratório para onde foi desti...